20/04/2011

Páscoa Feliz


A Biblioteca Municipal de Torres Vedras deseja a todos os leitores uma PÁSCOA FELIZ... com livros!

Imagem retirada daqui

18/04/2011

Maio, mês das flores e de...

19 de Maio (5ª feira) | 19h15
Biblioteca Municipal de Torres Vedras


Sinopse:
O princípio possível começa na Figueira da Foz, uma cidade que é uma espécie de décor, guardiã de memórias de Verão e outras vivências. Um miúdo apaixona-se na idade em que os sentimentos são voláteis e sem importância. O objecto do seu amor é uma rapariga difícil, esquiva e perturbada.
Há a morte da mãe dela, as tardes de praia no areal imenso, as idas a Buarcos, as festas do Casino.
E ainda um pai tímido e um tio criativo atrelado a um cão chamado Tejo. O amor não se desfaz com o tempo. O miúdo chega a rapaz e depois faz-se homem. Parte para Lisboa mas regressa sempre, como uma fatalidade. Espera que ela, a mulher que o obriga a parar no tempo, volte também à cidade, tome conta da sua herança e lhe dê outra vida.
Enquanto espera, acompanha o pai dela na doença, organiza papéis e pensamentos, vai a funerais, pendura um Canaletto precioso. Herda a casa que, em tempos, foi chão sagrado para ela; ela, que finge que não está.

Dinamização: Goretti Cascalheira
 
Público alvo: Adultos

07/04/2011

Livro


[Excerto de uma entrevista de Carlos Vaz Marques – revista Ler nº 95, Out. 2010]

(…)
O que nasceu primeiro: a história de emigração que é contada na primeira parte ou o jogo metaliterário da segunda?

Foi a emigração. Comecei por sentir que seria interessante escrever um romance que revisitasse esse período.

Nessa altura já sabia que ia chamar-lhe Livro?

Não. Foi logo depois. Aí, estamos a falar de uma pré-história do romance em que ainda não havia uma única palavra escrita. Porque a primeira frase do romance – “A mãe pousou o livro nas mãos do filho” – Foi efectivamente a primeira frase a ser escrita.

Já era claro, quando começou, que o livro se chamaria Livro.

Sim. E já era claro que iria ter essas duas partes, e já era claro que ria existir esse jogo.

O facto de os seus pais terem estado emigrados contribuiu para a decisão de tratar o tema da emigração?

Sim, contribuiu. Mas houve outras razões. Tinha uma ideia, também presente noutros romances meus, que é a de trabalhar a questão geracional. Parece-me que é uma forma de tratar a ideia do tempo. Nós vemos o tempo, em grande medida, pensando nos nossos pais e nos nossos filhos. A nossa referência somos nós próprios. É muito difícil falarmos no tempo em termos de séculos, quando sabemos que não chegamos a viver um século, normalmente.
(...)

Nota: Para ler esta entrevista na íntegra, procure a revista Ler na Biblioteca Municipal de Torres Vedras